Bogotá - CLACSO

 

Prédio da Universidade Nacional da Colômbia

Arte nas paredes de prédio da UNC


Saída Av. 26 - para Quinta de Paredes

Ágora - Centro de Convenções

Vista panorâmica Bogotá

Prédio da UNC

Prédio da UNC - teatro

Ágora - Diálogos magistrais

Ágora - Centro de convenções

Nos últimos anos, minhas viagens internacionais têm sido pelas Américas, especialmente América Latina e do Sul, e estou gostando muito. A sensação é que estou mais próxima de casa, aprendo mais sobre a cultura andina, sobre o processo de colonização e extermínio de boa parte da população que vivia por essas terras.

No início de junho estive em Bogotá, para um congresso de ciências sociais realizado pelo Conselho Latino-americano de Ciência Sociais (CLACSO). Durante os seis dias em que estive pela região,
vivenciei novas experiências e aprendi um pouco mais sobre a Colômbia, um país tão rico e diverso.

Apesar de não parecer, Bogotá é uma cidade muito grande, que mistura história, arte e sabores. É um importante centro econômico, político e cultural da Colômbia e por suas ruas você vê o contraste das construções coloniais e a energia cosmopolita. É uma cidade que te envolve e mostra suas raízes culturais, com fortes influências dos povos indígenas originais, dos colonos espanhóis e dos africanos trazidos como escravos, além de imigrantes europeus.

Também é uma cidade que pode te impactar fisicamente, pois está há mais de 2.600 metros acima do nível do mar e se quiser subir o Cerro de Monserrate, chegará a 3.100 metros, o que pode ocasionar o mal da montanha ou a doença da altitude, um distúrbio causado pela diminuição da pressão atmosférica e pela menor disponibilidade de oxigênio nessas condições. Os principais sintomas são falta de ar, cansaço fácil, dor de cabeça e náuseas ou vômitos. Dizem que em dois ou três dias você se acostuma, mas isso depende muito da pessoa. Fiquei seis dias na região e a dor de cabeça se manteve todos os dias. Melhorou um pouco ao mascar a folha de coca.

Algumas curiosidades da cidade e do país:

- os números do endereço indicam a distância em metros da porta até a esquina numerada, por exemplo Calle 93#14-20, significa que a residência está localizada na Rua 93, a 20 metros da esquina com a Avenida 14.

- o nome da cidade “Bacatá” tem origem Chibcha (Muísca), povo pré-colombiano que vivia na região, e significa “a dama dos Andes”. Mas, o primeiro nome oficial foi Nossa Senhora da Esperança, instituído pelo colonizador espanhol Gonzalo Jiménez de Quesada.

- ela foi fundada em 1538 e a Catedral Primada, foi a primeira igreja construída no local, em 1539, sob as ordens do seu fundador.

- no século XVIII, o território da Colômbia, Venezuela, Equador, Panamá e uma parte do noroeste do Brasil era conhecido como Vice-Reino da Nova Granada. A independência do domínio espanhol aconteceu em 1819 e por volta de 1830, a Grã Colômbia se fragmentou, com a separação do Equador e da Venezuela. Por isso as bandeiras dos três países (Colômbia, Venezuela e Equador) são compostas por três faixas horizontais nas cores amarelo, azul e vermelho.

As fotos são da Universidade Nacional de Colômbia, Teusaquillo - bairro próximo a universidade, Centro de Convenções Ágora Bogotá, Vista de Quinta Paredes, bairro onde está localizado Ágora.

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