Suminagashi/ Ink floating






Desenho na água ou "tinta flutuante" é uma prática milenar de desenho. Surgiu no Japão no século XII e os delicados padrões que surgem parecem os desenhos de mármore. Por isso tem sido descrito como marmorizar o papel.

A experiência de fazer um desenho na água e depois "imprimir" no papel é incrível. Além de extremamente relaxante, possibilita ver a impermanência da vida e das coisas, pois o movimento da água altera a todo momento o desenho. O que vemos agora já não é mais; mudou! Isto possibilita refletir sobre a nossa passagem aqui na terra, sobre a necessidade do desapego, pois nada é permanente. Os budistas já falavam isto, não é?

"... contemplar o fato de que as coisas no fundo não nos pertencem e que não podemos alterar o fluxo dos acontecimentos, [...] que muitas vezes nossos desejos e nossos apegos são nossos maiores inimigos, traz um profundo sentimento de tranquilidade, é quase como flutuar. [...] Se contemplarmos a impermanência em profundidade, paciência e compaixão irão aparecer. Iremos nos apegar menos à verdade aparente das nossas experiências e nossa mente se tornará mais flexível." (Adilia Belotti)


Acesse o conteúdo completo em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=3951&onde=1

-x-x-x-x-x-

Drawing in water or "floating ink" is a ancient practice. It originated in Japan in the twelfth century and the delicate patterns that emerge seem marble designs. Therefore it has been described as marble paper.

The experience of making a drawing in water and then "print" on paper is amazing. In addition to extremely relaxing, it allows to see the impermanence of life and things, because the movement of water changes all the time drawing. What we see now is no more; changed! We can reflect on our passage on earth, about the necessity of letting go, because nothing is permanent. Buddhists have been spoken this all the time, right?

"... Consider the fact that things in the deep does not belong to us and we can not change the flow of events, [...] that often our desires and our attachments are our greatest enemies, brings a deep sense of tranquility, is almost like floating. [...] If we look impermanence in depth, patience and compassion will appear. We will cling less to the apparent truth of our experience and our mind will become more flexible.

Comentários